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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

A Árvore de Fevereiro

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Outro dia desses me perguntaram o porquê da minha árvore de natal ainda estar montada. “Fevereiro já é ladeira abaixo”, comentaram, “e você ainda com isso montado? Deveria ter guardado no dia 8 de janeiro”. Justo. Nada mais justo por sinal. Fevereiro já passa da metade e o segundo mais famoso símbolo natalino ainda está ai, ostentando suas pétalas desprovidas de vida, porém detentoras de um verde imortal. Esta árvore, vamos chamá-la de árvore mesmo ela sendo apenas plástico, é bem simples. Nada de mais assim. Provavelmente foi colhida na China. Viajou de barco, em um daqueles mega-conteriers cheio de tranqueiras e num-sei-pra-que-isso que os amigos orientais insistem em fabricar e nós insistimos em comprar. Ela passa o ano bem dobrada na caixa. Por sinal, este ano preciso arrumar outra caixa: acabei de rasgar a original sem querer. Porém, quando chega Dezembro, que a acordo da hibernação, seus galhos parecem se espreguiçar em uma tentativa lenta porém constante de acordar e dar um “bom

Decidir

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Expectativas

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Expectativas. O que seria isto? Hum... talvez: EXPECTATIVA = EX + PERSPECTIVA. EX de EXterna? Ou será de antiga? Vou ficar com a externa mesmo. É uma perspectiva, uma percepção externa. Engraçado pensar em "externa" pois a expectativa é nossa, ela é de quem cria a percepção. Mas é externa ao alvo. Bem externa na verdade. Muitas vezes é um julgamento baseado em um conjunto limitado de informações. Vamos ser sinceros, o conjunto de informações sempre é limitado. A grande questão é o que fazemos  com este conjunto. Julgar? Sempre, todos. Mas... e qual é a nossa ação a partir do julgamento? Em que momento e com que quantidade de informações cada um externa esta percepção? Com que intensidade e frequência divulga-se suas perspectivas limitadas? Como isto norteia nossas ações? Já pensou que transformamos pessoas boas em más, simplesmente por conta de nossas expectativas? Nada haver com o cidadão em questão (ou cidadã!), apenas com nosso próprio mundo egocêntrico, "eu-centrado&

Das Medidas

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Quantos quilômetros? Quanto custa? É por unidade ou por peso? Quantos amigos? Daqui para ali, demora muito? Ora, depende do seu carro! Tantas formas de mensurar algo. Dizem que estamos sempre fazendo isto. Acha que não? Pense um pouco. Quando acorda, será que está frio o suficiente para tomar um banho quente? Acordei cedo e posso dormir mais 5 minutinhos (claro, sempre)? Esta roupa é adequada? A pizza de ontem já estragou ou posso comer? Preciso correr para pegar o ônibus? Estamos aferindo sim. De forma consciente ou não, estamos aferindo. Mas e quando tentamos determinar algo que, simplesmente, é incomensurável? Palavra difícil hein? Incomensurável. Tive que olhar várias vezes no dicionário antes de escrever. Mesmo assim ainda torci para o corretor automático me ajudar. Vixe, acho que acabei com certa dose de magia. Não uso máquina de escrever como os de antigamente usavam. Favor não me medir por isso. Bom, voltando ao incomensurável. É um conceito bem difícil de entender. Temos que a